
MERCADO
INDEPENDENTE DE QUEM?
# Trilha sonora: Raio de Fogo – Montage (Daniel Peixoto (foto) e Leco Jucá)
• MONTAGE :: A banda de eletro-glam-rock provou mais uma vez o que não precisa mais ser provado, principalmente na terrinha: estão na vanguarda dessa urbanidade globalizada .. na ponta da lança! Daniel, o 'homem de gelo e pelúcia', sacudiu o palco Poço da Draga na primeira noite de shows da Feira da Música de Fortaleza.
Endereço oficial da música brasileira nesses dias de agosto, a capital cearense injeta calorias nos bastidores da cena independe. Independente, independente... essa palavra martela a cabeça e passa a ser praticamente inevitável acrescentar essa pseudo-condição de independência.
Independente de quem? Das majors?
Morreram e esqueceram de enterrar!
Radicalismo? Que nada!
É que simplesmente elas, as grandes (e até médias com bala na agulha), não participam de eventos e feiras especializadas. Ser independente não significa o mesmo que há 10 ou 15 anos, hoje tem banda gravando CD antes do primeiro show.
Cadê os caras das multinacionais? Por aí à paisana?
Não precisamos deles!
Temos que acabar com esse papo de independente, soa como auto-afirmação de alguém ou alguma coisa querendo se sentir menos dependente (!). Nós é que fazemos parte da verdadeira cadeia da música e não 'eles'.
'Eles' (a entidade "grandes gravadoras"!) é que são dependentes do que se destaca no NOSSO meio, onde ciclo se reinventa. Nós, os ‘independentes’, estamos com a faca, o queijo e mouse nas mãos...